Monday, March 9, 2009

Jogos violentos....

Para quebrar um pouco a rotina de temas sobre capitais e conspirações, venho mostrar a minha opinião sobre jogos e o efeito teórico que pode causar em termos de violência.
Sobre jogos, sejam eles de computador e consolas em geral, que dizem que incitam á violência (desde GTA, FTS e semelhantes), não considero mentira nem verdade absoluta.
Ora bem, segundo regras éticas de mercado esses mesmos jogos têm um público alvo determinado e vem nas capas dos jogos a que idade se destina tal violência, normalmente acima de 18 anos, o que é socialmente aceite em todo o lado como sendo pessoas adultas, com formação e intelecto suficiente para perceber que se trata de uma realidade virtual na qual se quer mostrar uma história complexa e com algumas cenas, capítulos visualmente e psicologicamente violentos e/ou sexuais. Digamos que até a maior parte deles se insere quase em categoria semelhante a muitos filmes de acção, drama e até de terror que andam aí nos cinemas. Todos têm um argumento (história) na qual o filme/jogo vai sendo visto/jogado, seguindo regras minimamente lógicas para ser algo de se apreciar e avaliar.
Não quero defender as editoras de jogos de maneira alguma, pois já vi muito jogo sem nexo no qual é só disparar para matar e ganha-se pontos, créditos e upgrades variados por se exterminar mais. Mas também já joguei alguns no qual se tem um argumento minimamente plausível no qual a violência se insere não como factor principal mas complementar para se conseguir os objectivos propostos no jogo e digo sinceramente que até há muito jogo bom em termos de argumento, em alguns casos foram feitos alguns filmes bons. Claro que nem sempre a receita sai como esperada e de um bom jogo pode sair uma borrada de filme.
Mas o ponto mais importante nesta opinião é de que não se pode culpar inteiramente as editoras de jogos de querer fomentar e incitar a violência, pois os educadores têm boa quota parte dessa culpa por fazer o favor ás crianças de dar os jogos que podem ter uma capa gira, mas não se informam de que jogo se trata, porque o que querem é que os filhos se distraiam para não incomodar os pais, chamo a isto lei do menor esforço educacional. Claro que esta preguiça de querer saber pelo bem estar psicológico dos filhos tem consequências e ás vezes bastante graves.
Desde acontecimentos tristes em que crianças saltam da janela porque pensam que podem voar porque num jogo que tinham a personagem voava, ou de um miúdo que por aparentemente sem razão leva uma arma para a escola e acidentalmente dispara e mata alguém, porque no jogo a personagem levava a arma para todo o lado e atirava em quem lhe apetece-se.
Enfim, episódios tristes, mas evitáveis se os pais "perdessem" um pouco mais de tempo na QUALIDADE educacional dos filhos.
Espero que tenha sido demasiado alongado na minha opinião e que daqui para a frente tenha-mos mais atenção ás prendas que damos aos nossos filhos, porque há consequências irreversíveis relativamente ao que damos aos nossos filhos, que são a geração futura....

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